d.modulo participa da COP26

Postado por: danillo.carvalho

A d.modulo é uma startup incubada na PIME desde março de 2020. A empresa é formada por um grupo multidisciplinar das áreas de Arquitetura, Design, Engenharia, Programação, Comunicação e Mercado e tem como missão melhorar a qualidade de vida das pessoas, facilitando a experiência de construir. Propõem um jeito fácil de construir através de módulos de estrutura, fechamento e mobiliário de montagem simplificada, concebidos e fabricados com métodos/ferramentas da indústria 4.0, Inteligência Artificial e usando materiais de fontes renováveis.

A Diretora de Comunicação e Marketing da empresa, Iasmim Amiden participou da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas (COP26). O evento ocorreu em Glasgow, Escócia, entre 1º e 12 de novembro de 2021. Ela conversou com a PIME sobre a conferência. Confira a seguir:

P – Como surgiu a oportunidade de participar da COP26?

I – Estou cursando o Mestrado em Comunicação Científica e Engajamento Público na Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e fui uma das selecionadas pela instituição para ser embaixadora da Universidade na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP26. Durante o processo seletivo, realizei projetos na área ambiental e o trabalho desenvolvido pela d.modulo, incorpora a sustentabilidade em seus produtos e processos.

A d.modulo foi então representada na COP26, que aconteceu entre os dias 01 a 12 de Novembro em Glasgow. Iasmim teve acesso à Zona Azul (Blue Zone), a área de negociações da COP, onde estiveram reunidos líderes mundiais para debater a urgência de medidas para a mitigação, adaptação e resiliência às mudanças climáticas.

P –  Quais foram os principais pontos abordados na Conferência?

I – Dentre os principais pontos abordados na Conferência, estiveram as medidas para limitar o aquecimento global a até 1,5°C, a redução de gases de efeito estufa, zerar o desmatamento ilegal, buscar a neutralidade climática (Net Zero) –  que significa alcançar um equilíbrio entre as emissões de gases de efeito estufa produzidos e o que é removido da atmosfera –, e os esforços para ajudar os países mais afetados com suas perdas e danos.

P – Quais foram os principais aprendizados e como isso pode ajudar no desenvolvimento da empresa?

I – A COP é a principal cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) para debater as questões climáticas. Governos, instituições de ensino e pesquisa, empresas e indivíduos devem somar nos esforços para recuperar os ambientes naturais e promover a sustentabilidade em todos os níveis, ambiental, social e econômico.

As mudanças afetam a todos, mas uns mais que outros. Por isso, a importância de empresas como a d.modulo em propor espaços que ofereçam maior qualidade de vida às pessoas. O espaço onde moramos, trabalhos, desenvolvemos nosso lazer, pode ser entendido como um importante passo neste longo caminho para alcançar a sustentabilidade das populações.

De acordo com Iasmim, “o fato da d.modulo buscar promover espaços mais sustentáveis e adaptáveis para as pessoas, é um importante passo para oferecer uma melhor qualidade de vida frente aos desafios que estamos vivendo. Além disso, tem hoje um papel determinante em como o mundo vai enfrentar os efeitos das mudanças climáticas”.

A d.modulo trabalha com materiais de fontes renováveis como, por exemplo, a madeira, para a fabricação dos seus produtos. Durante a sua atual fase de desenvolvimento, preza pela sustentabilidade de todo o processo que envolve a construção. Além disso, a equipe sempre está em busca de aprender, inovar e adaptar, para incorporar as melhores práticas na empresa.

Juliano Thomé de Faria, Diretor Executivo da empresa também deu sua contribuição, falando um pouco sobre a sustentabilidade, um dos principais valores da empresa: “a sustentabilidade está além da questão ambiental. Acordos e projetos precisam fornecer alternativas viáveis e acessíveis no cotidiano das pessoas. Ao contrário, podemos chegar a uma situação ainda pior ou irreversível, ambiental, econômica e social”.

E acrescenta que, “quando pela empresa propomos a desenvolver um sistema construtivo com o uso de um dos poucos materiais que é plantado e, portanto, com potencial de renovação e que consegue absorver carbono e, acima de tudo, um sistema que seja simples de montar e seja adaptável a várias situações da vida, queremos contribuir com a sustentabilidade para além da questão ambiental. Consideramos que, enquanto sociedade, nós já temos conhecimento suficiente para pensar, propor, inovar e realizar um novo pacto entre ser humano e natureza, agora”.