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Fundada em 2020, pelos médicos veterinários especialistas em Medicina Veterinária Preventiva, Jessica Teles Echeverria e Rodrigo Leite Soares, Labmol Vet é uma empresa incubada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) pela Pantanal Incubadora Mista de Empresas (PIME), e é pioneira, no Mato Grosso do Sul, a oferecer um serviço de diagnóstico especializado em técnicas moleculares e imunológicas para diversas doenças infecciosas e parasitárias que acometem animais.

A empresa realiza exames inovadores e diferenciados como a PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), técnica que permite o diagnóstico em amostras biológicas através de clonagem in vitro e análise de fragmento do DNA do agente causador de doença.  Para esta técnica e suas variantes (Ex. RT-PCR, Nested-PCR, PCR Multiplex), a empresa prioriza pela qualidade e confiabilidade nos exames e serviços prestados, bem como a satisfação de seus clientes, utilizando equipamentos modernos e com alto grau de confiança e tecnologia na área da biologia molecular. Ainda, os utensílios utilizados nos exames estão sempre bem calibrados para assegurar a qualidade e segurança nos procedimentos, bem como, as metodologias adotadas seguem Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), baseados em estudos prévios com comprovação científica e que prezam por características desejáveis como sensibilidade, especificidade, rapidez, etc.

Labmol Vet Está localizada na Av. Senador Filinto Muller, 2443 – Pioneiros e funciona de segunda à sexta, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

A veterinária Jessica tirou algumas dúvidas da PIME, referentes à influência da pandemia no segmento da medicina veterinária e no mercado pet. Confira a seguir:

P – Os animais de grande porte ou pets podem contrair e/ou transmitir coronavírus?

J – Sim e não! Alguns animais já foram identificados infectados com o SARS-Cov-2 são eles: cães, gatos, grandes felinos em zoológicos ou santuários, gorilas em zoológicos, visons em fazendas, furões e outros animais. Os animais podem desenvolver alterações respiratórias e os casos são leves. A maioria dos animais foram infectados devido ao contato com humano infectado. A transmissão tem ocorrido até o presente momento dessa forma, humano-animal, o contrário não houve relatos ainda, embora acredita-se que o SARS-Cov-2 proveio de uma variante de um betacoronavirus do morcego da espécie Rhinolophus affinis, da província de Yunnan na China, pois existe alta semelhança genética (96,2%) com o genoma encontrado, denominado de “RaTG13”.

P – Quais os principais problemas ocasionados pela pandemia na vida dos pets?

J – Como dito anteriormente, os animais companhia podem se infectar com o SARS-Cov-2 e desenvolver alterações respiratórias leves, no entanto os casos são raros e não há relatos de transmissão do vírus para as pessoas. Infelizmente, por desconhecimento e medo, no início da pandemia, houve altas taxas de abandono de animais em alguns países, com isso o WSAVA (sigla em inglês que significa Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) juntamente com o Comitê Científico (SC) e o Comitê de Saúde única (OHC) formularam um informativo para o esclarecimento dessas questões para todo mundo.
Outro problema que pode acontecer é no Pós-pandemia, onde os pets que estariam acostumados com seus tutores passando mais tempo em casa, passarão a ficar mais tempo sozinhos (como ocorria antes da pandemia), isso gera um estresse muito grande nessas fases de adaptação e readaptação, podendo gerar ansiedade de separação e depressão.

P – Quais as principais alterações ocorridas no mercado Pet durante a pandemia?

J – No início da pandemia, houve uma retração do mercado pet, mas logo em seguida ele se recuperou e com muita força! Isso ocorreu devido ao aumento da adoção de animais e pelos próprios tutores passarem mais tempo com seus pets devido a quarentena. Com a humanização dos animais e as pessoas adquirindo maior consciência de responsabilidade, cuidados e amor ao seu pet, os tutores perceberam que eles necessitavam de mais cuidados! Fatores de extrema importância para esse crescimento e com isso as exigências são cada vez mais frequentes dos seus tutores em relação aos seus animais, um exemplo disso são as especialidades na medicina veterinária que estão cada vez mais em alta: endocrinologia, ortopedia, cardiologia etc., assim como para o diagnóstico molecular (PCR), por exemplo, auxiliando na detecção de doenças antes não diagnosticadas.

Como o mercado pet também é considerado serviço essencial, isso ajudou muito no crescimento. Além disso, nosso país é um dos maiores detentores desse mercado perdendo apenas para o EUA e a China.